Desde o dia 3 de junho, quando o Hospital de Trauma de Campina Grande, atendeu o primeiro  caso de agulhada até esta quarta-feira (20) 43 pessoas já compareceram ao hospital com suspeita de ferimentos por objetos pontiagudos semelhante a agulhas. Os casos registrados na Namoradrilha e no Parque do Povo, durante a realização do Maior São João do Mundo, desafiam as autoridades e deixam algumas pessoas apreensivas diante das ocorrências inusitadas.

Em meio a enxurrada de informações sobre o caso, o Paraíba Debate tentou esclarecer o que está confirmado e o que não passa de boato, conforme declarações dadas em entrevistas pelos profissionais de saúde do Hospital de Trauma e da Secretaria Municipal de Saúde, além das autoridades policiais.

CONFIRMADO
Dos 43 casos registrados de pessoas agredidas com suspeita de agulhas no Hospital de Trauma, três delas foram à Central de Polícia fazer Boletim de Ocorrência e relataram ter visto uma agulha de seringa na mão do agressor.

BOATO
Existe uma pessoa ou grupo tentando transmitir HIV e doenças infecto-contagiosas através de seringa de sangue.

CONFIRMADO
Até agora nenhuma das vítimas conseguiu ver se a seringa tinha sangue, nem mesmo as que relataram ter chegado a ver a agulha.

MENTIRA
Casos de agulhas só aconteceram no Parque do Povo.

VERDADE
Dos 43 registros suspeitos, 38 foram em área interna e externa do Parque do Povo e cinco na Namoradrilha.

VERDADE
A contaminação de algum tipo de doença em caso de agressão por agulha é mínimo. Para reduzir a possibilidade, a pessoa deve realizar se dirigir ao Hospital de Trauma para realizar o protocolo de atendimento necessário.

MENTIRA
O Hospital de Trauma não é referência para este tipo de atendimento em Campina Grande.

VERDADE
O Trauma é referência para o atendimento de urgência e preparado para realizar a profilaxia.

VERDADE
Pacientes precisam procurar o atendimento até 72 horas da ocorrência, para obter eficácia do medicamento.

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