Por quatro votos a três, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolveu nesta sexta-feira a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer de acusações de irregularidades na campanha de 2014, afastando temporariamente o risco de uma nova troca na Presidência da República.

A decisão dá fôlego a Temer num momento em que o presidente enfrenta turbulências causadas pelas delações da JBS e ameaças de deserção de partidos aliados. O Ministério Público Federal pode recorrer da sentença.

A maioria da corte decidiu que não havia provas suficientes para condenar Temer e removê-lo do cargo, contrapondo-se à posição do Ministério Público e do relator da ação, Herman Benjamin.

A decisão também deve livrar Dilma do risco de ficar inelegível. Além de Benjamin, votaram pela cassação da chapa os ministros Luiz Fux e Rosa Weber. Já os ministros Gilmar Mendes, Tarcísio Vieira, Admar Gonzaga e Napoleão Maia decidiram pela absolvição.

A votação chegou ter placar de três a três e foi desempatada por Gilmar, o presidente da corte.

Temer comemora absolvição no TSE ao lado de ministros no Planalto

O presidente assistiu ao final do julgamento pela TV de seu gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto ao lado dos ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Helder Barbalho (Integração Nacional), Raul Jungmann (Defesa), Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Torquato Jardim (Justiça) e o presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR), segundo apurou a reportagem.

Fonte: BBC com Polêmica Paraíba

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