Aproximadamente quatro meses apos a aprovação da lei que instituiu a CIP ( contribuição de iluminação pública), a cobrança veio pela primeira vez neste mês de Abril.
Cercada de polemicas desde a sua idealização por parte do gestor, a taxa de iluminação pública como é popularmente conhecida, sempre foi altamente rejeitada pela população, inclusive na sessão a qual foi votada e aprovada a lei da CIP, muitos populares revoltados vaiaram os vereadores que foram a favor dessa medida.
A aprovação CIP foi colocada pelo prefeito Murilio Nunes, como sendo uma das poucas opções para que pudesse ter condições de recolocar o transporte universitário. Muito foi falado sobre valores que seriam cobrados, mas precisamente nada foi esclarecido a esse respeito, sendo mencionado varias vezes que seria um valor baixo, possivelmente não passaria de 5%, mas infelizmente não é o que mostra as primeiras contas que chegam as residências dos araçagienses. Conseguimos um desses boletos e calculamos o percentual que foi cobrado. Nessa conta o valor total já com a cobrança da Iluminação é de R$96,93 e o valor da CIP é de R$8,16, ao ser retirado esse valor da taxa o valor total cai para R$88,77, esse seria o valor da conta, se a CIP é proporcional ao valor da pra dizer q o total percentual cobrado nessa conta em especial é de 9,19%, um valor razoavelmente elevado, quase 10% em cima da sua conta que já conta com vários outros impostos.
O absurdo é que essa taxa possivelmente é calculada em cima de outros impostos, uma vez que especificamente nesse boleto que foi analisado todos os impostos somados dão um valor de R$38,06, um percentual de quase 40% do valor total que terá que ser pago. Caso a CIP seja calculada apenas sobre o valor gasto de energia, o absurdo continuaria, por que neste caso o valor gasto com compra de energia e serviços de distribuição de energia juntos, somam R$49,17, onde esses R$8,16 representaria 16,59%, ou seja, seria um percentual absurdamente alto.
Em meio a tudo isso a população não tem outra escolha, tem que pagar.
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Da Redação/Portal Araçagi