Com o fim da greve dos caminhoneiros, o fornecimento do gás de cozinha vem sofrendo uma diminuição no repasse diário com uma média de 60% do consumo diário. “O gás está vindo fracionando e só está sendo repassado para a Paraíba cerca de 60% da necessidade diária”, explicou.
Para o presidente do Sinregás, Sindicato dos Revendedores de Gás da Paraíba, Antonio Bezerra, a situação é consequência do processo de normalização do fornecimento. “Todo o gás que recebemos vem do Porto de Suape, só que esse mesmo Porto é responsável pelo abastecimento de mais quatro estados que são: Rio Grande do Norte Pernambuco, Paraíba e uma parte grande de Alagoas. E, diante o recente fim da greve dos caminhoneiros, a normalização do quandro de abastecimento ainda sofre um processo de diminuição no fornecimento diante as demandas dos demais estados, que passam pela mesma situação”, destacou.
Até segunda-feira (11), os consumidores terão o prazo para o abastecimento ser normalizado.
Em relação a polêmica envolvendo o aumento no preço do gás de cozinha,a o presidente da entidade destacou que se trata de boatos e que a própria Petrobras já informou acerca da manutenção nos valores do produto.
Ainda segundo ele, é muito importante que as pessoas mantenham seu consumo normal e parem de estocar botijões porque tiram a vez dos demais consumidores. “Como a demanda ficou muito alta as pessas estão comprando muito e acabam tirando o gás de quem necessita, ou seja além do fracionamento, o consumo exagerado em que um mesmo consumidor chega a comprar quatro botijões prejudica a normalização do abastecimento”, alertou para que comprem só o necessário.
Gilmara Temóteo, presidente da Companhia Docas, explica que o gás apenas chega no porto, mas o processo de envazamento é da Brasil Gás. “O transporte para ir buscar em Suape tema, mas resta saber se esta chegando a quantidade ideal aqui em Cabedelo e, se a empresa responsável está fazendo o envazamento a contento de chegar para os pequenos fornecedores e para a população”, afirmou.
Fonte: ClickPB