Sobe para 34 o número de pessoas vítimas de ferimentos com objetos semelhantes a agulhas no São de Campina Grande, no Agreste Paraibano.
Na madrugada desta quinta-feira (15), duas jovens de 18 anos procuraram o Hospital de Emergência e Trauma da cidade alegando serem vítimas das agulhadas.
Uma disse que foi furada em um bar perto do Parque do Povo. A outra afirmou que foi atacada próximo ao palco.
Vinte e nove das vítimas alegam terem sido atacadas no Parque do Povo. Já outras cinco em bloco junino.
De acordo com a assessoria do Trauma, ao todo são 14 mulheres e 20 homens agredidos.
Maioria dos casos de agulhadas em Campina é inverídica, diz Polícia
A maior parte dos casos de supostas agressões por agulhadas durante o Maior São João do Mundo, no Parque do Povo, em Campina Grande, foi considerara inverídica pela Polícia Civil. De acordo com o delegado da 10ª Seccional, Henry Fábio, apenas dois registros são analisados como prováveis agressões. Nos demais, a polícia trata apenas como lesão corporal leve.
“Nós passamos de cinco casos na segunda para 35 nesta sexta. Coisas que se eu pudesse mencionar nas oitivas que eu fiz, seria cômico, se não fosse trágico. Uma pessoa me disse que estava lá [Parque do Povo] e sentiu uma picada, quando olhou ao redor não tinha ninguém. Ai ela informou que relatou o marido, que sugeriu que procurasse o hospital”, disse.
Em outro caso, segundo o delegado, um rapaz disse que sentiu a picada, mas não tinha sangue, a camisa não tinha nenhum furo, mas mesmo assim procurou tratamento por recomendação do pai.
A polícia mantém contato com outras possíveis vítimas para investigar a situação. “Estamos em um trabalho para convencer, ligando para cada pessoa que foi cadastrada no Trauma para que venham aqui. Algumas disseram que não viriam, outras vieram e colocaram no documento que não queriam processar os possíveis agressores”, disse.
Além das questões envolvendo agulhadas, a Delegacia registrou uma apreensão de drogas, duas colisões de veículos, 18 furtos de celular, seis furto de documentos, dois roubos de celular e outros.
Fonte: Wallison Bezerra – MaisPB