Brasília- DF- Brasil- 19/11/2014- O governador reeleito da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho, fala à imprensa após encontro com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. (José Cruz/Agência Brasil)

Aliado fiel do Palácio do Planalto e defender da permanência da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador Ricardo Coutinho (PSB), vai reforçar o movimento “Golpe Nunca Mais”, articulado pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B).
O governador está organizando um encontro de governadores contra o impeachment de Dilma Rousseff, nesta terça (08), em Brasília. Os chefes do Executivo em Estados do Nordeste estão confirmados, dentre esse o governador paraibano Ricardo Coutinho (PSB) um dos mais árduos defensores da manutenção do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

“É um movimento apartidário, independente do apoio ou não ao governo”, afirma Dino. “Não podemos jogar o Brasil em uma armadilha. O impeachment é tão violento que acabaria levando o país a uma instabilidade ainda maior.”

Dino ligou no sábado para Jaques Wagner (Casa Civil) para informar que lançaria o movimento. O governador articula, ao lado do deputado Wadih Damous (PT-RJ), um encontro de juristas para questionar a constitucionalidade do processo.

Em conversas reservadas, Eduardo Cunha disse que o vice Michel Temer ligou para ele a fim de desmentir a versão de que teria dito a Dilma que o impeachment não tem base jurídica.

Em setembro de 1992, o então procurador-geral de São Paulo, Michel Temer, escreveu na Folha sobre o possível impeachment do então presidente, Fernando Collor: “O julgamento por crime de responsabilidade é político. Não é jurisdicional”, opinou.

Na semana passada, o governador Ricardo Coutinho classificou como “golpe” a decisão de presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma.

O perfil no Twitter do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, tem publicadas duas mensagens sobre o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Nas postagens o socialista escreveu: “Cassação de mandato só com provas explícitas e pessoais de crimes, aliás, que é o que existe contra Cunha. O Congresso precisa afastá-lo.” E ele ainda completou dizendo: “Nossa democracia, com seus defeitos e virtudes, não pode ser refém de chantagens explícitas. O Golpe não passará. Precisamos de estabilidade.”

Via – Click Política
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