A deputada estadual Camila Toscano destacou que apesar do crescimento 5,10% com relação à eleição anterior, ainda há muito que avançar. A parlamentar, que é vice-presidente da legenda tucana, tem discutido dentro do PSDB Mulher formas de incentivar a participação feminina. “Tivemos reuniões e vamos realizar um grande encontro das mulheres tucanas ainda nesse primeiro semestre. É uma alegria fazer parte de um partido que valoriza tanto a mulher e estimule as candidaturas femininas”, destacou.
Para a Câmara dos Deputados, em 2018, foram eleitas 77 parlamentares, um aumento de 51% em relação ao último pleito, quando foram escolhidas 51 mulheres para a casa. Já nas assembleias legislativas, foram eleitas 161 representantes, um crescimento de 41,2% em relação a 2014, quando foram escolhidas 114 mulheres para o cargo de deputada estadual.
No Senado Federal, sete mulheres foram eleitas – mesmo número de 2010 – e, agora, representam 13% dos parlamentares da casa.
“Essa é uma realidade que temos que mudar com urgência. É preciso incentivos para todos de uma forma igualitária para que possamos atrair mais pessoas para a política. Além de todas as dificuldades, a mulher ainda convive com a triste realidade da violência política. Precisamos de equidade dentro da política para chegar a tão sonhada igualdade”, disse Camila Toscano.
Ranking – Um ranking de participação de mulheres no parlamento elaborado em 2017 pela ONU Mulheres, em parceria com a União Interparlamentar (UIP), colocou o Brasil na 154ª posição no que se refere à representação feminina. Foram analisados 174 países.
Entre 33 países latino-americanos e caribenhos, o Brasil ficou com a 32ª posição quanto à presença de mulheres nos parlamentos nacionais, estando à frente somente de Belize (3,1%). Na América Latina e no Caribe, a média do número de mulheres parlamentares nas câmaras de deputados ou câmaras únicas ficou em 28,8%.
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