Diversos relatos e imagens se espalham pelas redes sociais de ações que seriam de grupos neonazistas em repúdio ao ex-presidente Lula ou em apoio ao candidato Jair Bolsonaro.

Foram registradas pichações de extrema-direita nos bairros, São Miguel Paulista, Butantã e no Metrô São Bento na região da rua 25 de março.

Na unidade localizada no bairro do Butantã da Faculdade São Judas foram localizadas pichações da extrema-direita nos banheiros unissex da faculdade, ambos com mensagens de ódio.

As pichações possuem as seguintes mensagens:

“Ideologia de gênero é o caralh#” e “Vão se f*der seus negros e feministas de merda. Gays do demo”. A mensagem termina com “Burn jews” (queime judeus em tradução direta).

Até o momento a faculdade não se pronunciou sobre o ocorrido.

São Miguel Paulista – O bairro registrou o maior número de atividades da extrema-direita na capital, são postes e até rampas de skate com inscrições de ódio.

Imagens com o rosto do ex-presidente Lula foram parcialmente apagadas e ao lado foram colocadas suásticas.

Até uma pista de skate foi alvo das ações e acabou ficando com uma grande suástica além da palavras “Viva Hitler” ao lado.

São Bento – Na região central da capital paulista também houve registro de ação da extrema-direita. Na estação São Bento do Metrô (linha 1-azul) uma mensagem apoiando o candidato à presidência Jair Bolsonaro foi registrada por usuários no banheiro masculino da estação.

Sem novidades – O apoio de neonazistas e grupos criminosos de extrema-direita a Jair Bolsonaro não é um fato recente.

Em 2011 quando o candidato ainda era filiado ao Partido Progressista (PP de Paulo Maluf) grupos neonazistas  organizaram em rede sociais como o Orkut e no fórum “Stormfront”, administrado pelo movimento neonazista “White Pride World Wide”, uma manifestação para apoiar o então deputado.

Dentro desse material está uma carta enviada pelo deputado federal Jair Bolsonaro a um dos condenados.

O Ministério Público Federal de Minas Gerais recebeu, no fim de julho de 2016 uma carta de Jair Bolsonaro para um membro de um grupo de homens condenados pelo Tribunal Regional Federal por crime de apologia ao nazismo e corrupção de menor.

Uma ação penal foi movida na Justiça mineira contra três rapazes. Uma ampla investigação constatou que os envolvidos, e hoje condenados, mantinham verdadeira apologia à supremacia branca e ao nazismo em suas páginas nas redes sociais.

Fonte: A Coluna

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