Salvini foi um dos primeiros líderes europeus a parabenizar o presidente eleito. “No Brasil os cidadãos expulsaram a esquerda! Bom trabalho para o presidente Bolsonaro, a amizade entre nossos povos e governo será ainda mais forte”, escreveu no Twitter.”E depois de anos de discursos em vãos, peço que o terrorista vermelho seja extraditado para a Itália o terrorista vermelho Battisti”, completou.

Cesare Battisti passou quase 30 anos como fugitivo entre México e França, onde desenvolveu uma carreira de sucesso como escritor de livros policiais, antes de fugir para o Brasil em 2004. Em 2010, a justiça autorizou sua extradição para a Itália, mas o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu a Battisti o estatuto de refugiado político. Nos últimos anos, Roma multiplicou os pedidos de extradição deste símbolo dos “anos de chumbo” na Itália.

Em 2017, a extradição do italiano voltou a ser cogitada, o que o levou a tentar fugir para a Bolívia. O presidente Michel Temer chegou a revogar a condição de refugiado político do ativista, mas a extradição nunca foi concluída. Na época, a Justiça italiana negociava a entrega às autoridades brasileiras do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Ele foi capturado quando estava foragido na Itália e Roma esperava obter, em troca, a extradição de Battisti.

Fonte: As Vozes do Mundo

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