Muito se fala das gestões municipais, feitos, ataques, contra ataques… Vereadores, pré candidatos e muita movimentação. Sabemos que a política no interior começa cedo, mas, lembrem-se de uma coisa: 2024 é futuro! 2022 chegou, e antes de pensarmos em vereadores e prefeitos, precisamos (e devemos) analisar deputados, senadores, governadores, presidentes e acima de tudo, o conjunto da obra.

Estamos observando o bate-rebate municipal, o burburinho da situação, o barulho da oposição e os rumores da terceira via, mas que, em caráter atual, em nada acresce ao momento que estamos passando. E nesta dança de apoios, observe qual aliança será feita agora, porque ela refletirá futuramente o cenário municipal.

O deputado que apoia agora, o senador que cobra o retorno, o governador que imputa alianças, pode eleger ou derrubar um político, seja ele no ato do pleito vigente ou um que deseja entrar. Não é momento para política de visão micro, e sim, macro!

Se você acha que a eleição macro é menos potencial que uma municipal, reveja seus conceitos! Em nosso cenário regional, temos “uma carrada” de exemplos de alianças erradas que afundaram certo político. Quem não sabe escolher, não consegue vencer. E isso é muito real numa política que cada vez mais aparecem candidatos despreparados ou de fachada.

E em torno de tudo…

Teremos uma briga, que literalmente irá sair faísca! Em um cenário no qual Bolsonaro odeia Lula, que abomina Moro, que renega Bolsonaro, que detesta Moro, que condena Lula, que despreza Bolsonaro, e correndo por fora, os discursos “sem cerimônia” e radicais de Ciro Gomes, mirando os três. É este o ponto de partida das eleições do Brasil de 2022, consideradas tão definidoras como as de 1930 e de 1955 e até mais ferrenhas do que as de 1989, segundo muitos especialistas.

Devemos estar preparados.
2024 é logo ali, mas 2022 está aqui, e promete muito!

Escritos de Jefferson Procópio, político, graduado em Direito com Extensão em Ciência Política e Administração Pública.

 

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