Marrento por demais
Por onde quer que vais
Às vezes até demais
Um estereotipo criado
Sem jamais ser copiado
Um povo um tanto quanto aperreado.
Se é vaqueiro
Ou se é funkeiro
O que vale não é dinheiro.
O que vale é amar… sei lá!
O sertão não é lugar
Para quem só quer surfar
Mas se queres deslumbrar
Vou mostra-lhe lindo mar
Praias de natureza sem fim
Sinto falta dos prédios sim
Mas aqui também é o meu lugar
Quando vejo um cabra da peste
Me lembro de quantos testes
Eu tive que passar
Para que tivesse o meu lugar
Conseguisse estagiar
Na mata de edifícios
Um mata-mata sem fim
Busco apenas um lugar ao sol pra mim
E como foi difícil…enfim…
Eita que a galera sabe curtir
Toma acaí e depois um refri
Uns gostam de zoar
Outros de mangar
Há os que pilha vão botar
Até o outro pegar ar
Mas se na verdade existe o amar
A amizade vai durar
Até os dias findar.
O assunto nem termina aqui!…
Cordel do Carioca Nordestino (estilo livre)

Por Emerson Rodrigues – Professor com Graduação em Ciências da Computação

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