A Copa do Mundo pra quem ama futebol é o ápice do esporte. É como se houvesse perfeição em todas os espaços que a modalidade apresenta. Isso, desde os belos estádios no chamado “Padrão Fifa”, os melhores atletas de cada país, diversidade cultural, tecnologia de 1º mundo, bola na rede, gol, enfim (ufa, já tinha me empolgado).

Este é um período que Já não existe apenas alvinegros, tricolores, alviverdes e rubro negros que se digladiam durante quatro longos anos… somos um só, VERDE E AMARELO (ao menos ta teoria). Abraçamos adversários, choramos com quem nunca vimos, discutimos como se fossemos profissionais e sentimos, mesmo que por segundos, no frisson do hino ou no grito do gol, orgulho de sermos brasileiros. Pouco? Com certeza, tendo em vista a riqueza, beleza e uma maioria batalhadora de homens e mulheres que mantém esse país de pé, sem respeito ou reconhecimento de seus governantes. Mas, sobre isso, a culpa não é exclusivamente do futebol, nem está exclusivamente em Brasília.

Certo que não observamos tanta empolgação como, por exemplo, na conquista do Tetra Campeonato, em 1994. Inclusive, muitos justificam  que os casos de corrupção e o contínuo desrespeito dos governos com nosso povo tem causado um pouco de antipatia na torcida pela seleção brasileira.

Observo que, se não estivéssemos na Copa, nada mudaria, tenhamos certeza disso.

Parafraseando David Luiz, jogador brasileiro em 2014, após o fatídico 7×1: Só queria dar alegria ao meu povo.

A gente não quer apenas isso, assim como diz os Titãs: A gente quer comida, diversão e arte. Porém, apesar de ser uma escolha, acho muito pequeno transferir a responsabilidade pra seleção brasileira e demonizar jogadores e quem está torcendo. 

Porém, entretanto, contudo e todavia, saibamos que nem todos, digamos, comungam do mesmo pensamento. Para muita gente, a Copa do Mundo é simplesmente “um saco“, independente de qualquer motivo extracampo que seja.

Tem festa, gritaria, som alto e, pra quem nora no Nordeste então, já viu né, mês junino, significado de muitos fogos de artifício durante os jogos da seleção brasileira.

E agora, o que fazer?

Confesso que não tem muito o que ser feito. A não ser é claro, tentar levar tudo na esportiva e torcer pra que acabe logo, o que geralmente acontece quando a nossa seleção fica pelo caminho e não conquista o título. Além disso, apesar dos vários aborrecimentos que o evento possa causar pra quem não é muito familiarizado com o esporte, é respeitar e ter paciência, inclusive, e infelizmente, até quando somos desrespeitados.

Prefiro a ideia de respirar fundo e contar de 01 até 10, que perder as estribeiras causar um desconforto maior. Eu sei, que ninguém tem o direito de desrespeitar o próximo, mas, como falei mais acima, prefiro contar de 01 até 10. 

A Copa do Mundo que tem essa edição de 2018 realizada na Rússia teve início no dia 14 de Junho e se estenderá até 15 de Julho, dia da grande final.

Por Carlos Silva

Da Redação/Portal Araçagi

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