figura8O título do referido texto, assim também o é, tema de parte de uma palestra de Clóvis de Barros Filho,   (1966) advogado, palestrante, jornalista, escritor e professor universitário brasileiro.

Partindo do pressuposto de que, ao menos a maioria, tem dificuldade em autoavaliar-se e buscar uma melhora, principalmente quando uma opinião/posicionamento foge a uma regra preestabelecida, mostrando que o erro nem sempre está no outro, mas em suas ações, no mínimo, esse sujeito é considerado “do contra”, causando espanto e desconforto, seja na instituição a qual representa ou em uma simples roda de amigos.

https://youtu.be/HRITfaDYJuQ

Há alguns anos, leia-se quem nem me passava pela cabeça a possibilidade de um processo de impeachment em desfavor da então presidenta Dilma, corriqueiramente usava da seguinte frase: Esperando o Lula falar mal do PT. Portanto, vale salientar que a frase proferida, não era necessariamente uma crítica ao partido ou seus militantes.

A ideia era provocar uma discussão acerca do fato de que,  faz-se necessário, ao menos algumas vezes, sairmos da nossa zona de conforto e assumirmos aquela ideia de que, para mudar o mundo, precisamos primeiro, mudarmos a nós mesmo. Porém, não é fácil pensarmos “fora da caixa”,  edificada sobre um comportamento geralmente mesquinho e egoísta.

O primeiro passo, e o Clóvis Barros é brilhante nisso, é que cada um identifique a sua caixa, o que também costumo rotular de “zona de conforto”.

Fácil, não é. Porém, é possível.

Portanto, após o primeiro passo (identificar sua caixa/seu mundo) cabe a cada um realizar esse processo de desintoxicação cerebral e usarmos de uma nova roupagem para ressignificarmos nossas perspectivas.

Tolerar aquele que pensa diferente de você, porém com respeito, usar de bom senso e coerência na mudança de posicionamentos, não são os únicos, mas são pontos fundamentais para um processo de amadurecimento que acaba afetando não apenas o futuro de outras pessoas,  mas o meio social o qual estamos inseridos.

Essa deve ser uma prática constante, da mesma forma ou até de modo mais eficaz com que usamos o antivírus em nosso computador.

O mundo não gira em torno do seu ego; muitas vezes somos tudo, menos humano.

Já identificou a sua caixa?

k-1

Graduando em História pela Universidade Estadual da Paraíba