De acordo com o delegado Reynaldo Nóbrega, o professor e o adolescente tinham amigos em comum e se conheceram um dia antes do assassinato. Essa amizade em comum o levou até a casa da vítima em Mangabeira para uma festa, que começou na noite de 16 de maio e terminou na manhã seguinte, com consumo de bebidas. Nóbrega disse que, com base no depoimento do adolescente, ele e o professor ficaram sozinhos, depois que todas as outras pessoas que participavam da festa foram embora, e a vítima teria tentado manter relações sexuais com o adolescente.
Ainda conforme o delegado, com base no relato do suspeito, o menor disse que não era homossexual, momento em que o professor teria se armado com uma faca. Essa arma teria sido tomada pelo suspeito, que alegou legítima defesa e esfaqueou o professor até a morte. “Ele contou no depoimento que só parou de esfaquear quando percebeu que a vítima não respirava mais”, disse Nóbrega, a partir do relato do adolescente, que teria alegado ainda que está arrependido. A autoridade falou que foram dezenas de perfurações.
Nóbrega disse à TV Correio que descartou a hipótese de legítima defesa por conta da violência do crime. “Se ele não queria manter relações com a vítima, por que simplesmente não foi embora? Ele desferiu dezenas de perfurações… Descarto a tese de legítima defesa”, falou o delegado.
No dia do crime, o adolescente fugiu sem roubar nada e se escondeu na casa de parentes, em Alagoa Grande. O delegado Reynaldo Nóbrega contou que a polícia recebeu denúncias anônimas por meio do 197, que a levaram até a localização do menor.
De acordo com o delegado, ele já respondia por ato infracional semelhante a roubo e depois de ter sido interrogado na manhã desta quarta (1º), ficará à disposição da Justiça por meio da Vara da Infância, em João Pessoa.
Fonte: Primeiras Noticias Com informações do Portalcorreio