“Ano que vem será melhor que este”. É o que muitos de nós desejamos e esperamos, com todas as forças… Mas o ano que se iniciará é uma incógnita. Não fazemos a mínima ideia das surpresas que ele nos guarda.
A vida nos ensina a ter cautela, a observar o mundo ao nosso redor, a não nos precipitarmos em decisões importantes. Nem sempre é assim, porém: vamos com sede ao pote e nos lambuzamos, erramos feio, saímos encharcados da experiência de ser e existir.
Apesar de todas as lições, ainda agimos impulsivamente às vezes. E por quê? Talvez porque a vida não nos dê a chance de ensaiar. E, no meio das incertezas, encontramos as surpresas que fazem a vida valer a pena.
Amanhã, não só um dia começa, mas um ano inteiro se apresenta diante de nós. O que faremos com ele?
Eu torço para que ano que vem seja pelo menos um ano de menos guerra. Que a vontade insaciável de alguns seres humanos de aniquilar a vida do outro, pelo simples fato de ser diferente, seja dissipada. Eis o meu anseio.
Todavia, entre o meu desejo e a crua realidade sociopolítica atual, forma-se um abismo. Eu espero que dentro desse imenso vazio surjam outras vontades assim como a minha. Quem sabe ele possa ser ocupado por esperançosos que sonham com um mundo menos desigual.
É na esperança que encontro sonho e alicerce para acreditar no amanhã, na vida, no ano que vem.
E é com essa esperança que coletivamente podemos encontrar caminhos diversos, plurais e inclusivos.
CONHEÇA NOSSA EQUIPE DE COLABORADORES