Parte dos deputados e senadores já antecipou o feriado de Carnaval e deixou Brasília nesta quarta-feira (22), dia que costuma ser o mais movimentado da semana.
No meio da tarde, os corredores e os plenários da Câmara e do Senado já estavam praticamente desertos. As votações só deverão ser efetivamente retomadas em 7 de março.
No Senado, embora agendada uma sessão deliberativa para esta quinta-feira (23), é grande a possibilidade de que não seja realizada.
Na manhã desta quarta, os senadores aprovaram a indicação de Alexandre de Moraes para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). No fim da tarde, somente 4 dos 81 senadores estavam em plenário.
Alguns senadores sequer compareceram à sessão que aprovou a indicação de Moraes. Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) publicou em suas redes sociais fotos em São Luís (MA). A legenda das imagens explica que ela estava na capital maranhense gravando participação em uma propaganda do PC do B. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) postou vídeos em redes sociais nos quais aparece visitando do Rio São Francisco no Nordeste.
Na Câmara, havia sido convocada uma sessão de votação pela manhã, mas nenhuma proposta chegou a ser votada. À tarde, houve sessão de debates, mas poucos parlamentares compareceram. Discursaram para um plenário vazio.
A única comissão em funcionamento na Câmara nesta quarta-feira era a da Reforma da Previdência, que realizou uma audiência pública acompanhada por alguns deputados.
O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Trípoli (SP), e o da minoria, José Guimarães (PT-CE), estavam entre os que retornaram aos seus estados nesta quarta.
Sobre o fato de a Câmara ficar parada vários dias, Guimarães disse que o calendário de votações dependia do presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Ele fechou esse calendário com o aval dos líderes partidários”, explicou.
No período sem atividades do Carnaval, a direção do Senado vai aproveitar para fazer uma pequena reforma no plenário da Casa – reparos no forro e em poltronas.
Após a folga de Carnaval, os senadores vão votar o projeto que cria uma nova etapa do programa de repatriação de recursos mantidos ilegalmente no exterior. Na Câmara, ainda não há previsão de pauta.
Fonte: G1
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