O número de mortes provocadas pelos incêndios florestais na Califórnia, nos Estados Unidos, subiu para 23, segundo o cherife do condado de Butte, Kory Honea. Autoridades informaram na madrugada deste domingo (11) que mais 14 corpos foram resgatados no sábado (10). A área atingida pelo fogo aumentou, e na parte sul do estado, a região destruída pelo fogo dobrou de tamanho e chegou a 282 quilômetros quadrados.

De acordo com o cherife, a maior parte das vítimas encontradas neste final de semana – três dias após o início dos incêndios – estava dentro de casas arrasadas pelas chamas e dentro de carros. Dez deles em Paradise, uma cidade de cerca de 26 mil habitantes, segundo a emissora CNN.

Os bombeiros de Los Angeles estimam que o fogo tenha destruído 150 casas no sul da Califórnia. Para evitar mais danos, há ordem de evacuação para outras 250 mil casas.

Segundo o governo dos EUA, o sul da Califórnia passa por uma seca grave. O estado saiu em 2017 de um período de estiagem de cinco anos. Em 2018, porém, outra estação seca atingiu os californianos – e, desta vez, os moradores da parte norte também foram afetados.

No início da noite, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o número de pessoas que tiveram de deixar suas casas devido aos incêndios na Califórnia, somando sul e norte do estado, chegou a 52 mil. Pelo Twitter, ele disse que mais de 4 mil bombeiros trabalham para conter as chamas.

Se as pessoas não saírem rapidamente, correm o risco de serem pegas pelo fogo.
— Donald Trump, no Twitter

O norte da Califórnia, inclusive, sofre com incêndios ainda mais graves do que os que castigam o sul do estado. Lá, a área em chamas chegou a 404 quilômetros quadrados de extensão neste sábado. Mais de 6,7 mil construções foram destruídas pelo fogo, segundo a AP.

Fonte: G1
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