041Leanne Lyon, de 41 anos, tem um pequeno tumor não cancerígeno alojado em seu cérebro que desencadeia um comportamento inusitado.

Ela tem até 5 ataques por dia, que podem incluir desmaios e a retirada da calcinha em público, além de não conseguir controlar sua urina.

Enquanto a doença pode parecer “divertida” para muitos que estão assistindo a cena, o problema está destruindo sua vida e ela não consegue manter um emprego formal para criar seus dois filhos pequenos.

A doença atinge também sua interação com a sociedade, já que necessita de uma ajudante para levar seus filhos à escola. Ela afirmou ainda que retirar a calcinha não acontece toda vez que tem convulsão, mas duas vezes por mês.

Eu não tenho ideia do que estou fazendo durante os ataques – é quase como se eu tivesse com sonambulismo e alguns episódios me deixam envergonhada. Uma vez eu estava fazendo compras e sofri uma convulsão. Comecei a tirar as roupas e quando acordei estava sem nada”, disse.

Ela ainda comentou que a doença está destruindo sua vida: “Para os outros pode parecer engraçado, mas isso está arruinando minha vida. Ainda não entendo como ninguém chamou a polícia para me prender por atentado ao pudor”.

Os médicos ficam perplexos com os sintomas apresentados. Lyon foi diagnosticada com hamartoma hipotalâmico aos 29 anos de idade. A doença é um tipo de tumor muito pequeno no cérebro que provoca desmaios, convulsões e perda de memória. É tão raro que afeta apenas 1 pessoa a cada 1 milhão!

Saiba mais!

O hamartoma hipotalâmico é uma doença bastante rara e de difícil diagnóstico. Algumas pessoas podem passar anos sem nenhum tipo de sintoma.

Uma das formas clássicas de manifestação é a convulsão seguida de sorrisos e gargalhadas ou intensos choros.

Pacientes com hamartoma hipotalâmico são geralmente diagnosticados com déficit de atenção, transtorno do espectro do autismo, transtorno de Asperger, depressão, transtorno paranoico e transtorno obsessivo-compulsivo. Alguns podem ter intensas fúrias difíceis de controlar.

Por ser muito rara, a solução em diversos casos é a retirada do tumor ou o uso sistêmico de medicamentos contra epilepsia.

 

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