
O fenômeno vem chamando a atenção de especialistas, que relacionam muitos dos surtos ao movimento antivacina, encabeçado por pais que decidem não vacinar seus filhos por motivos que incluem o temor de efeitos colaterais que prejudiquem a saúde da criança. Os especialistas atribuem o fenômeno à falta de investimento dos governos na conscientização das pessoas e, por isso, o movimento antivacinas, está se expandindo pelo mundo inteiro.
De onde vem o movimento antivacinas
Este movimento antivacinas começou com força nos EUA em 1988, quando uma revista científica de prestígio publicou um estudo que relacionava o autismo com as vacinas, investigação que foi desacreditada em múltiplas ocasiões por toda a comunidade científica. Os movimentos alegam que a imunização possui um risco alto de efeitos secundários associados e que não existem pesquisas científicas independentes capazes de provar a segurança desta prevenção.
Com isso, inúmeros países do primeiro mundo, registram cada vez maior o número de famílias que decide não vacinar seus filhos. Essa tendência está causando o reaparecimento de doenças praticamente extintas, como a rubéola e o Sarampo.
Nos EUA as autoridades de saúde têm um problema com as famílias que se recusam a vacinar seus filhos. O sarampo foi declarado erradicado em 2000, entretanto em 2014 surgiram 23 surtos com 668 infectados e 50 mortes. Apesar disso, segundo artigo do El Pais, o próprio presidente da nação Donald Trump protege e apoia os pais que se recusam a vacinar seus filhos, dando crédito ao movimento em várias ocasiões.
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