Dois estudos recentes apontaram dados preocupantes sobre o consumo de cigarros eletrônicos no Brasil.

Dois estudos recentes apontaram dados preocupantes sobre o consumo de cigarros eletrônicos no Brasil.   A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa desde agosto de 2009, mas isso não impede seu consumo.

O mais recente deles, foi um estudo publicado pela revista científica Addiction, que afirma que aproximadamente um a cada 12 adolescentes já experimentou cigarros eletrônicos em um período de 30 dias. A pesquisa aponta que 8,6% dos adolescentes já fez uso dos dispositivos.  O uso continuo dos cigarros eletrônicos, caracterizado pelo consumo por mais de 10 dias, somou 1,7% dos jovens, ou seja, um a cada 60 adolescentes.

Já no mês passado, o  relatório Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) trouxe um levantamento inédito sobre uso de cigarros eletrônicos no Brasil.

O relatório apontou que pelo menos 1 a cada 5 jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil, ou seja, 19,7%. A maior prevalência está entre os homens em todas as faixas etárias. O índice é de 10,1% entre eles contra 4,8% entre as mulheres. A região que mais usa cigarros eletrônicos é o Centro-Oeste (11,2% da população).

Os dispositivos eletrônicos não são considerados seguros e possuem substâncias tóxicas além da nicotina. O cigarro eletrônico pode causar doenças respiratórias, como o enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer.

Uma pesquisa divulgada durante a conferência internacional American Thoracic Society (ATS) 2022 apontou que os fabricantes de cigarros eletrônicos descartáveis e recarregáveis estão utilizando níveis potencialmente perigosos das substâncias de resfriamento sintético WS-3 e WS-23.

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