A jovem araçagiense Emilly Albuquerque (16) ao lado dos colegas Vívian Freitas (16) e João Victor Trajano (16), estão classificados para a grande final da 14ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Ao todo, 320 grupos de todos os estados irão concorrer a medalhas de bronze, prata e ouro que serão disputadas de forma presencial na Unicamp, em Campinas, no dia 20 de agosto.
Para conseguir chegar a essa grande final a equipe da araçagiense passou por seis fases anteriores sendo todas online, para essa ultima etapa os alunos do Colégio da Luz de Guarabira terão que viajar até a cidade de Campinas no estado de São Paulo na sede da UNICAMP.
“Chegar na final é absolutamente gratificante depois de tanto esforço e engajamento que nossa equipe teve. Foram 6 semanas na competição que definitivamente agregaram ao nosso conhecimento em toda a área das Ciências Humanas, já que a Olimpíada trabalha de forma interdisciplinar e mais aproximada ao ofício real dos historiadores. Recomendo a todos os estudantes no Ensino Médio que participem da Olimpíada que acontece todo ano.”
disse Emilly.
A Grande Final acontece no dia 20/08 de forma presencial na Unicamp e é constituída por diversos desafios escolhidos pela Comissão Organizadora da Universidade. A Cerimônia de Premiação acontece no dia seguinte para as equipes que conseguirem maior pontuação entre as 320 finalistas de todo o país.
“Por último, gostaria de dar ênfase à importância do estudo da História, Sociologia e Filosofia e como essas ciências infelizmente são desvalorizadas no nosso país. A ONHB tem como um de seus objetivos incentivar a formação de possíveis historiadores e abrir mais espaço para esses profissionais em busca de um país que valorize e entenda sua história e cultura e possa diminuir sua desigualdade através da educação.”
Finalizou Emilly.
Emilly é filha do vereador presidente da Câmara de Araçagi Melqui Gomes e da Secretária de Saúde do município Valquíria Albuquerque.
Números da ONHB
Segundo a assessoria de imprensa da Olímpiadas, a região Nordeste é a que tem maior número de equipes na final, com 213 grupos. Destacam-se os estados do Ceará, com 83 equipes, Pernambuco, com 46, Bahia, com 30 equipes. Na sequência, estão Rio Grande do Norte, com 28 equipes, Sergipe, com 11, e Paraíba, com 9. Alagoas, Maranhão e Piauí contam com duas equipes cada na final.
Quanto às outras regiões do país, São Paulo é o estado com maior número de finalistas, um total de 41 grupos. Em seguida, está Minas Gerais, com 15.
Neste ano, a ONHB recebeu inscrições de 11,4 mil equipes, totalizando mais de 73 mil pessoas. Participam da Olimpíada, estudantes dos 8º e 9º anos do Fundamental e do Ensino Médio, em grupos compostos por três alunos e um professor.
“Estamos bastante otimistas com a retomada da final presencial da ONHB. Essa é uma experiência muito importante para as equipes, pois é uma oportunidade de conhecerem uma universidade importante como a Unicamp e interagirem com estudantes de todo o Brasil”, explica Cristina Meneguello, coordenadora da ONHB e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (IFCH).
Sobre a Olimpíada de História
A ONHB conta com seis fases online, que foram realizadas nos meses de maio e junho, com duração de uma semana cada. As provas dessas etapas incluíram questões de múltipla escolha e realização de tarefas, que podem ser elaboradas pelos participantes com base em debate com os colegas, pesquisa em livros, internet e orientação do professor.
Na final, as equipes farão uma prova dissertativa no sábado (20/8). No dia seguinte, no domingo, serão anunciados os grupos medalhistas em uma cerimônia festiva, no Ginásio da Unicamp. Serão entregues 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze. As equipes que não forem premiadas receberão medalha de honra ao mérito.
Além de temas sobre a História do Brasil, a ONHB apresenta questões que permeiam assuntos interdisciplinares, como geografia, literatura, arqueologia, patrimônio cultural, urbanismo, atualidades etc.
“A ONHB é uma importante ferramenta de ensino de História do Brasil e estimula a análise crítica dos estudantes. Também contribui para a preparação de alunos para vestibulares, concursos e exames, como o ENEM”, acrescenta Meneguello.
Da Redação com assessoria
https://www.olimpiadadehistoria.com.br/noticias/ler/275