O aumento no preço do diesel que começou a valor nesta sexta-feira (11) está deixando os caminhoneiros sem condições de trabalhar. A queixa é da própria categoria que começou a se mobilizar em grupos espalhados pelo país sobre a possibilidade de uma paralisação.

Áudios e textos compartilhados citam bloqueios na ‘rodovia da soja’ e no ABC paulista. Embora não acreditem na repetição de um movimento como o de 2018, aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram inquietos com a proliferação de áudios e mensagens na tarde desta quinta-feira (10) de líderes de caminhoneiros prometendo paralisação por causa do aumento dos combustíveis.

Segundo informações da Folha de São Paulo, as ameaças que circularam incluíram bloqueios na BR-163, a rodovia da soja, em Mato Grosso e Pará, e greve de “cegonheiros” no ABC paulista, o que afetaria a indústria automotiva.

Ontem, Wallace Landim, o Chorão, presidente da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores) e um dos líderes da greve de caminhoneiros de 2018, comentou a alta. “Agora é uma questão de desespero”, resumiu.

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) reajuste de 25% para o diesel, de 19% para a gasolina e de 16% para o gás de cozinha, repassando aos consumidores brasileiros a forte alta do petróleo no mercado internacional em decorrência da guerra da Ucrânia.

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