O caso aconteceu na zona rural da região de Patos e o principal suspeito de ter matado o idoso é um tio das meninas. A adolescente disse em depoimento à polícia que o pai adotivo também abusava de sua irmã que tem 10 anos


O delegado plantonista da Delegacia de Polícia Civil de Princesa Isabel, Gutemberg Cabral, falou com exclusividade ao Diário do Sertão, e contou detalhes do caso do pai adotivo de uma adolescente de 16 anos, o qual foi assassinado quando foi pego em flagrante praticando abusos sexuais com a menor.

Segundo a autoridade policial, o idoso que tinha 73 anos, identificado como João Antero Leite, foi morto com um único golpe de faca peixeira no pescoço, na madrugada do último sábado (30) no Sítio Mereco, zona rural do município de Água Branca, na região de Patos. Segundo o delegado, o principal suspeito é um tio da adolescente que dormia na casa da vítima na noite do crime e acabou flagrando o ato ilícito.

NOITE DO CRIME

O tio da adolescente, o qual foi preso em flagrante, explicou para a polícia que na noite da sexta-feira (29), ele e suas sobrinhas foram dormir no sítio, na casa de João. Segundo o investigado, por volta de 1h da madrugada ele teria visto o idoso tendo relações sexuais com a adolescente de 16 anos, sendo que, a cena de abuso teria se repetido novamente às 4h.

Indignado com a ação imoral, o tio da menor abordou o idoso e desferiu um golpe de faca peixeira no pescoço da vítima, a qual não resistiu e veio a óbito no local.

Segundo o delegado, no depoimento ele disse que não tinha matado o idoso, no entanto, conforme a autoridade policial, foi só um golpe, mas foi fatal.

O delegado disse ainda que segundo a menor, o pai adotivo fazia promessas e dizia que tudo que era dele era dela. Também conforme o depoimento das adolescentes, visto que são duas, uma de 13 e outra de 16, além dos abusos com a filha adotiva, ele também abusava da menor de 10 anos de idade.

“Este fato é uma mistura de pobreza, de exploração sexual, de pedofilia, de permissividade da mãe e vingança do tio”, disse o delegado.

Fonte: Diário do Sertão

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