Foi encontrado nesta terça-feira (24), o corpo da comerciante Maria Arcanjo da Silva que foi morta na cidade de Itapororoca, no Litoral Norte da Paraíba, no final de abril. Os restos mortais dela foram achados dentro de um canavial na cidade de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa. Segundo o delegado Walter Brandão, foram encontrados vários ossos espalhados pelo local, entre eles o crânio, e também roupas.
As buscas pelo corpo da comerciante estavam sendo realizadas desde a noite do dia 19, depois que o casal suspeito do crime foi preso na quarta-feira (18) no Ceará contou onde o corpo da vítima estaria. Após o corpo ter sido encontrado, o suspeito de assassinar a comerciante, Antônio Alves de Morais, que confessou o crime, explicou que o filho dele deixou o corpo da vítima no local onde a polícia o encontrou.
As buscas pelo corpo da comerciante estavam sendo realizadas desde a noite do dia 19, depois que o casal suspeito do crime foi preso na quarta-feira (18) no Ceará contou onde o corpo da vítima estaria. Após o corpo ter sido encontrado, o suspeito de assassinar a comerciante, Antônio Alves de Morais, que confessou o crime, explicou que o filho dele deixou o corpo da vítima no local onde a polícia o encontrou.
Antônio confessou ter matado a comerciante por ciúmes e disse que o filho dele estava no carro na hora do crime, mas se arrepende do assassinato. Ele diz ainda não ter ficado com dinheiro da comerciante. “Vou completar 65 anos agora. Acabei com minha vida”, frisou.“Eu trouxe ela morta para o local onde eu já apresentei. Ele quem foi que disse que ia trazer o corpo de lá para aqui”, relatou. O corpo vai ser encaminhado ao Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC) para fazer o exame de DNA.
Em entrevista na manhã do dia 20, Antônio deu detalhes de como aconteceu o crime. Segundo ele, a vítima foi morta dentro do próprio carro em um local próximo ao aeroporto de João Pessoa e, em seguida, a levou para o local onde foi abandonada. “Passei uma corda no pescoço dela e puxei”, detalhou Antônio, que confessou: “Matei por ciúme!”.
Sobre a participação do seu filho no crime, ainda na entrevista, ele ressalta que o rapaz só veio a saber do crime depois. “Ele gritou: ‘pai não faça uma loucura dessa não’. Ele ficou doidinho, ele é pastor”, contou. Antônio disse ainda estar confuso sobre o local onde abandonou o corpo. “Uma hora depois o arrependimento bateu. Por isso não encontrei ainda. Fiquei doidinho”, relatou.
Conforme informações da delegada a Ranielle Vasconcelos, responsável pelo caso, a vítima teria vendido uma casa para o casal e foi morta quando seguia para João Pessoa para receber o pagamento. O crime aconteceu no dia 27 de abril e a vítima estava desaparecida até o dia da prisão dos suspeitos.
“A equipe investigativa da 7ª Delegacia Seccional recebeu há cerca de 20 dias a denúncia do desaparecimento da comerciante Maria Arcanjo da Silva. A partir daí, começamos um verdadeiro rastreamento dos passos do casal que havia negociado a venda de uma casa com a comerciante. Conseguimos identificar através das imagens do circuito interno de um banco que os suspeitos efetuaram saques na conta da vítima”, esclareceu a delegada.
Com base nesses indícios, a delegada Ranielle Vasconcelos pediu a prisão preventiva do casal e o delegado regional de Iugatu (CE) deu cumprimento. A prisão aconteceu na cidade de Saboeiro, no Ceará.
Do PBVale, com G1