O senador paraibano Cássio Cunha Lima foi reconduzido, por aclamação, à liderança o PSDB no Senado nesta terça-feira (8).
O tucano tem se destacado por sua atuação junto à bancada oposicionista contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele é defensor do impeachment da petista.
“O impeachment está no rito legal da Constituição do Brasil. Se já havia a prova material e inconteste das pedaladas fiscais condenadas pelo Tribunal de Contas da União, o crime de responsabilidade cometido pela presidente também está comprovado com a edição dos decretos de suplementação orçamentária de mais de R$ 2,5 bilhões sem a devida autorização legislativa. Não restaria, portanto, outra alternativa ao presidente da Câmara senão abrir o processo em algum momento”, afirmou.
Cássio defendeu a manutenção do recesso parlamentar e a apreciação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) a partir de fevereiro. Para ele, a população precisa estar nas ruas para que o fato se concretize.
“Só vai ter impeachment se tiver rua. E é difícil imaginar que haja uma mobilização em massa durante o Natal e o Ano Novo. Ideal é que tenhamos o recesso, até para dar um fôlego ao governo para que a presidente Dilma possa governar, coisa que ela não fez até agora, para dar tempo de a população se mobilizar porque dificilmente vai se conseguir mobilizar no Natal, no Ano Novo, nas férias escolares, que emenda com o Carnaval. A disputa Dilma e Cunha não pode ser maior que Brasil”, avaliou.