Copa do Mundo não tem jogo fácil. E ainda mais se for no mata-mata. O confronto entre Bélgica e Japão mostrou bastante disso – melhor para os europeus, que se classificaram com uma virada épica nos acréscimos. Os japoneses Haraguchi e Inui fizeram a equipe sonhar ao abrir dois a zero no segundo tempo, mas a “excelente geração belga”, mesmo sofrendo, conseguiu a virada no final com gols de Vertonghen, Fellaini e Chadli. O gol da vitória saiu no último lance, quando o confronto dava pinta de que iria para a prorrogação. O time de Hazard e De Bruyne agora enfrenta o Brasil nas quartas de final na próxima sexta, às 15h (de Brasília).
ORGANIZAÇÃO JAPONESA
Os cinco gols da partida saíram no segundo tempo. Na primeira etapa, o jogo foi morno, sem grandes movimentações pelos dois lados. O Japão, com pouco talento mas muita organização, estudou os pontos fracos do adversário e soube neutralizar o excelente ataque formado por Hazard, Lukaku, Mertens e De Bruyne. E foram ousados na volta do intervalo…
FALTOU MALÍCIA, SOBROU TALENTO
A Bélgica precisava de, no mínimo, dois gols. E se o Japão fosse mais esperto, segurava o resultado. Mas, por falta de experiência e malícia, deixou o adversário crescer na base do chuveirinho. O técnico Roberto Martínez pôs o grandalhão Fellaini e conseguiu o empate em duas bolas cruzadas na área, contando com a baixa estatura dos japoneses. O empate veio e os belgas voltaram a tomar conta da partida.
NO APAGAR DAS LUZES
O jogo estava empatado até o último lance da partida, nos acréscimos, quando o Japão poderia ter esperado a prorrogação. Com a faca e o queijo na mão, resolveu bater o escanteio direto na área contra uma defesa bem mais alta. Courtois defendeu, saiu jogando com De Bruyne e o contra-ataque era fulminante: o meia levou três, achou Meunier na direita que cruzou para Lukaku. O camisa 9 fez o corta-luz e Chadli garantiu a virada. Agora, é jogo valendo: sexta-feira tem Brasil pela frente!
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