UFPB-1Situação que causou o início do conflito desta segunda teve início quando os estudantes apontaram problemas no Restaurante Universitário; confira vídeo da invasão.
A reitora da Universidade Federal da Paraíba, Margareth Diniz e a filha dela, que é deficiente, foram mantidas reféns no prédio da reitoria da instituição após uma reunião com estudantes iniciada no meio da tarde desta segunda-feira (29), que contou com a presença de representantes do Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União. Protestando por melhorias, os alunos não acataram propostas emitidas no encontro e teve início uma confusão, havendo invasão de cerca de 50 pessoas no local, segundo a assessoria de imprensa da UFPB, que relatou quebra de portas e janelas de vidro e de computadores, além de agressões físicas e verbais à reitora. Confira abaixo um vídeo da invasão.

A situação que causou o início do conflito desta segunda teve início quando os estudantes apontaram problemas no Restaurante Universitário, que teria falhas na distribuição de comida. Desde então, alguns alunos passaram a fazer greve de fome na rampa do prédio da reitoria da UFPB para chamar a atenção sobre o caso. O local que ocupam foi o palco do encontro desta segunda, onde a reitora ficou sentada em uma cadeira na companhia de pró-reitores e dos profissionais do MPF e DPU, que sugeriram que os estudantes oficializassem um documento com todas as reivindicações. Também foi sugerida uma nova reunião nesta quarta-feira (2). Conforme a assessoria, Margareth concordou com o encaminhamento que os órgãos negociantes estavam dando.

Os manifestantes, no entanto, não acataram os termos e, gritando palavras de ordem, promoveram a invasão, forçando a reitora a se trancar no gabinete dela, onde ficou confinada com a filha, tendo sido agredida no caminho com chutes, puxões de cabelo e chegado a cair no chão.

Os estudantes chegaram a invadir a ante-sala do gabinete. A Polícia Militar foi chamada para negociar e, por volta das 18h30, a reitora e a filha puderam sair do local. Os alunos permaneceram ocupando o prédio e não havia previsão de saída. Os manifestantes não se pronunciaram sobre as próximas ações do grupo.

A reitora se dirigiu para a sede da Polícia Federal na noite desta segunda para registrar a ocorrência e tratar com o delegado quais serão os próximos passos das negociações.

Fonte: Portal Correio
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